Governo está monitorando redes sociais para descobrir lideranças dos protestos
Desde a semana passada, a Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) declarou que irá monitorar as redes sociais
para acompanhar os movimentos dos manifestantes. Quem também entrou na lista
foi o Whatsapp, normalmente utilizado para trocar mensagens pessoais.
As forças responsáveis por monitorar a
Copa das Confederações serão deslocadas para o monitoramento de manifestantes,
segundo o Estadão. A ideia é que os oficiais de inteligência deslocados ajudem
a identificar a liderança nos protestos.
A decisão de deslocamento de forças da Abin
foi devido ao manifesto em São Paulo, pois o Gabinete de Segurança
Institucional (GSI) não conseguiu alertar o Planalto dos focos de manifestação
de São Paulo, que iniciou uma onda de protestos em todo o Brasil.
Com isso, o trabalho da agência será monitorar
Twitter, Facebook, Instagram e proavavelmente o Whatsapp. O estranho é a
inclusão justamente dessa última, já que a ferramenta troca mensagem entre
usuários e é fechada. Assim como os criadores do Whatsapp negaram na Arábia
Saudita, é pouco provável que haja colaboração por parte dos desenvolvedores do
app a divulgar mensagens pessoais de usuários.
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