Claro, NET e Embratel planejam unificar operação no Brasil


   Todo mundo sabe que Claro, NET e Embratel são farinhas do mesmo saco: as três empresas são grandes, todas atuam no setor de telecomunicações do Brasil e todas elas pertencem ao mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo. As empresas emitiram um comunicado aos seus acionistas considerando a possibilidade de uma reestruturação que consolide os ativos e atividades em uma única sociedade.
     Não é novidade nenhuma que isso aconteceria: há pouco tempo a Claro assumiu o serviço de telefonia fixa da Embratel, o Livre, bem como o serviço de TV por Assinatura via satélite. Enquanto isso, a Embratel mexia seus papéis com as Organizações Globo para assumir o controle total da NET, operadora que atua com TV por assinatura, banda larga e telefone via VoIP.
     Essa unificação só será possível agora devido à nova lei do SeAC (Serviço de Acesso de Comunicação de Massa), que permitiu que uma concessionária de telecomunicações oferecesse todos os serviços de comunicações, o que até então era proibido pela Lei Geral de Telecomunicações.
     No momento, as operadoras estão realizando análises internas e procedimentos com a Anatel para verificar a viabilidade da reestruturação das empresas e as devidas condições para tal. É um processo que ainda vai demorar bastante, uma vez que todas as empresas são bem grandes e fusões são bem complicadas.
     Apesar de nada ter acontecido ainda, é possível esperar que a marca Claro seja adotada por todas as empresas: processos como esse já aconteceram nas outras empresas de Slim e o nome Claro foi usado por quase todas. Na Argentina, Chile, Peru e em demais países, Claro é a marca principal para a venda de serviços de telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por Assinatura.
    Atualmente, a única convergência que as três empresas oferecem são os caríssimos planos do Combo Multi. É de se esperar que com uma marca única esses serviços ganhem maior destaque.

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