Prótese controlada pelo cérebro: uma esperança para amputados


          A pesquisa de próteses avançadas da DARPA traz uma luz para amputados, inicialmente os que participam do programa RE-NET (Tecnologia Confiável de Interface Neural, em português). Nos últimos 13 anos, 2000 homens e mulheres perderam membros a serviço das Forças Armadas norte-americanas, para não falar nas pessoas que sofrem acidentes no dia-a-dia.
     Um vídeo que passou meio despercebido mostra o avanço nessa área de pesquisa. Um homem manipula uma prótese de braço usando reenervação muscular seletiva (TMR) desenvolvido pelo Instituto de Reabilitação de Chicago. Essa técnica permite que o cérebro controle a prótese apenas com o pensamento.
     O funcionamento é baseado no que é popularmente conhecido como “membro fantasma”, ou a sensação de ainda ter o membro amputado. Isso acontece porque os nervos responsáveis pelos movimentos ainda recebem os comandos do cérebro, mas enviam esses comandos para o nada.
     Logo após a amputação, cirurgiões ligam esses nervos a diferentes músculos do braço. Quando o paciente pensa em mexer o braço ou o cotovelo, o cérebro envia a mensagem certa pelos nervos religados, e um computador reconhece as contrações musculares dos novos “terminais”, transformando isso em movimento da prótese.
     A técnica não é exatamente nova, e vem sendo desenvolvida desde 2010, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas essa é sua forma mais evoluída até agora. A complexidade dos movimentos combinados entre mão e cotovelo é impressionante.


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