Sete razões pelas quais o PC não vai morrer
Os smartphones e tablets aparecem cada vez mais cheios de funções – e trazem capacidades de processamento verdadeiramente impressionantes. São câmeras com resoluções incríveis, funções inteligentes de leitura e ferramentas únicas, como projetores para paredes, por exemplo.
Assim, da mesma forma que há 30 anos os
analistas não acreditavam que as pessoas teriam computadores pessoais em casa,
talvez ninguém imaginasse também que, tão rapidamente, teríamos aparelhos com
processadores quad-core dentro dos nossos bolsos.
Isto faz muitas pessoas chegarem a uma
simples conclusão: com tamanha evolução, os PCs de mesa estão com os dias
contados, afinal de contas, os portáteis já fazem por mim praticamente tudo o
que eu preciso. Mas será que isso é mesmo verdade? Talvez haja, ainda, alguns
fatores nos quais eles se mantenham mais firmes do que você imagina. Confira!
1. A história nos mostra
Basta realizar uma rápida pesquisa no
Google para ver que muitas pessoas acreditam que os portáteis vão substituir os
PCs. Contudo, essa afirmação é muito vaga e não há, de fato, algo realmente
conclusivo para provar tal previsão. Em contrapartida, basta olhar um pouco
para trás para perceber que, na maioria das vezes, as tecnologias andam de mãos
dadas, em vez de substituir umas às outras.
Nós vimos isso com o rádio e a televisão,
por exemplo. Melhor ainda: basta olhar o mercado de alguns anos para cá, quando
também se falou que os notebooks substituiriam os PCs.Depois, os netbooks
seriam os carrascos e, agora, os ultrabooks e os tablets. Se antes isso não
ocorreu, provavelmente também não acontecerá agora.
2. Criar versus consumir
Não há como negar: tablets e smartphones
são bem mais práticos de se usar. Este tipo de aparelho é mais leve e menor, de
forma que você é capaz de lançar mão dele em vários lugares diferentes, esteja
você no ônibus, deitado na sua cama ou, quem sabe, até mesmo no banheiro.
Contudo, isso mostra qual é a principal
função deste tipo de gadget: o consumo de informações. Sim, os portáteis são
bons para você ver algum vídeo ou ler sites e revistas, mas criar algo
utilizando essas plataformas é praticamente impossível.
Apesar da constante evolução de hardware,
as capacidades de processamento de um computador de mesa são infinitamente
superiores. Além disso, outros fatores também influenciam, como o conforto e
ergonomia na utilização de tal máquina durante horas a fio.
Que tal escrever um artigo como este aqui,
por exemplo, utilizando somente o teclado virtual de um iPad? Você até pode não
achar tão ruim assim essa tarefa, então, propomos um desafio maior: se um texto
é fácil de ser redigido em um tablet, por que não desenvolver um programa,
escrever códigos ou, quem sabe, criar uma página de internet diretamente na
interface de um portátil?
Esses gadgets podem ser bons em algumas
questões profissionais, como utilizar algum em uma apresentação ou ler os
emails e realizar ajustes na sua agenda. Contudo, na maioria dos casos,
enquanto os portáteis são bons para você consumir conteúdo, os PCs de mesa
ainda são a melhor ferramenta para se trabalhar. E este é um dos principais
motivos pelos quais muitas pessoas acreditam que ambas as plataformas devem
coexistir.
Inclusive, a Microsoft e a Asus parecem já
ter percebido isso, lançando aparelhos com teclados integrados e que podem ser
conectados ou não, de acordo com o desejo do seu dono. Porém, isso pode ser
somente uma “muleta”, que não torna, de fato, estes aparelhos funcionais quando
as exigências são maiores.
3. Vendas continuam bem
As vendas de aparelhos portáteis vêm
mostrando números impressionantes. E a previsão é que essa curva de crescimento
continue, uma vez que são esperadas, para 2012, vendas na casa dos 107,4
milhões de aparelhos – isso falando somente dos tablets. Números
impressionantes, mas que não vêm abalando tanto assim as saídas de
computadores.
Apesar de o crescimento da demanda de PCs
ter caído, ela segue uma tendência semelhante à dos últimos anos. E há várias
explicações para isso, como o fato de o ciclo de vida de um computador ser
maior. Existe um grande número de pessoas que conta com o mesmo PC em sua casa
há vários anos. Basta ver que, somente agora, o Windows XP vem perdendo a
liderança do mercado, por exemplo.
Um desktop com um processador Pentium
Dual-Core ainda é capaz de dar conta do recado na maioria das vezes, sendo
capaz de processar vídeos em boa resolução, executar com tranquilidade
programas de escritório, navegar na internet e, até mesmo, rodar alguns bons
games clássicos.
4. Upgrade
As atualizações também jogam a favor dos
computadores de mesa. Se você tem um smartphone ou um tablet, para conseguir um
hardware melhor você precisará comprar um novo aparelho por completo. Já se
você tem um notebook, trocar peças é tarefa complicada, pois há diversos problemas
de compatibilidade – isso sem falar no preço elevado, na maioria dos casos.
Agora, se você tem um PC de mesa e deseja
realizar upgrades, quase sempre o que você precisa fazer é abrir o gabinete e
trocar as partes. Assim, você pode aumentar a sua capacidade de armazenamento,
memória RAM ou inserir uma nova e mais potente placa de vídeo sem grandes
problemas. Esta facilidade agrada às pessoas, que acabam preferindo ter, em
casa ou no escritório, uma máquina de mesa.
5. Armazenamento e
computação nas nuvens
Hoje em dia, os melhores tablets do
mercado não têm mais do que 32, 64 ou 128 gigabytes de espaço para
armazenamento. Isso torna necessária a utilização da computação nas nuvens para
que você possa guardar a maioria dos seus dados. E será que isso já é seguro de
ser feito? Ataques frequentes mostram que alguns sites confiáveis acabam se
mostrando frágeis.
Além da questão da privacidade dos seus
dados, outro ponto é a agilidade no acesso. Com tudo na rede, sempre que você
quiser acessar algum arquivo, você terá que contar com a boa vontade da sua
conexão com a internet. Que tal editar uma imagem, por exemplo, e precisar
encontrá-la em seus servidores online, baixá-la para o seu aparelho, fazer as
mudanças para, depois, ter que realizar novamente o processo de enviar,
hospedar...
6. Eu gosto de assoviar e
chupar cana
Apesar de a multitarefa já ter evoluído
consideravelmente nos gadgets móveis, os PCs ainda são o melhor lugar para quem
deseja fazer várias coisas ao mesmo tempo. E há alguns casos em que essa
diferença ainda é gritante. Que tal escrever um email para o seu chefe e ter
que checar alguma informação em alguma outra mensagem?
No smartphone, essa tarefa pode até não
ser tão difícil, mas provavelmente vai levar vários minutos – e pode requerer
muita paciência. Agora, se você tiver que abrir algum arquivo, uma planilha de
Excel, por exemplo, aí tudo ficará bem mais complicado. No seu computador de
mesa, você pode fazer tudo isso enquanto assiste a um vídeo no YouTube, passeia
pelo Tecmundo e edita uma imagem – tudo, é claro, em uma tela bem maior.
7. Compatibilidade e
periféricos
Neste quesito, os computadores de mesa
ainda ganham de lavada de qualquer outro dispositivo. Se o tamanho e pouca
mobilidade são os seus pontos fracos, em contrapartida, um PC conta com
entradas de rede, conexões para som, vários monitores, HDMI, um excelente
número de portas USB – isso sem falar na grande diversidade de periféricos.
Fonte: ghztecnologia
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