Presidente da Anatel quer tirar a palavra “infinito” e “ilimitado” do vocabulário das operadoras


     Este ano a Anatel pegou pesado com as operadoras: impediu a venda de novas linhas de três operadoras em todo o Brasil e determinou que todas elas apresentassem planos de melhoria. Desta vez, o presidente João Rezende afirmou que as operadoras deveriam parar de chamar seus planos de ilimitado ou infinitos.
     Rezende afirmou que planos “ilimitados” ou “infinitos” deixam o usuário persuadido, de forma que ele pode utilizar usar e abusar do serviço sem custo algum, sendo que nada é infinito ou ilimitado. Ele está certo: todos os planos ilimitados na verdade têm um certo limite, como os pacotes de dados ou até mesmo planos de voz. Isso confunde o consumidor, principalmente na hora da adesão ao plano.
      Vale dizer que esse problema com planos infinitos ou ilimitados não se aplicam apenas ao serviço de telefonia móvel. Planos de hospedagem para sites, por exemplo, prometem espaço e tráfego de banda ilimitado, sendo que quando o pico de tráfego é alto a conta é desativada, forçando o cliente a contratar um serviço mais caro. Esse fenômeno de planos “ilimitados” não ocorre só no Brasil, mas também em operadoras dos EUA e Europa.

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