Microsoft inventa “sutiã intelegente”


     Com a histórica luta feminina por direitos igualitários, mulheres ao redor do mundo conseguiram oportunidades para trabalhar, frequentar escolas, dirigir carros e famílias, debater política, entre outras coisas que acarretam bastante stress e doenças psicossomáticas. Surpreendendo bastante, um dos times da Microsoft, responsável por incorporar novas tecnologias ao legado da empresa, vai criar um sutiã que monitore os níveis de tensão no organismo delas.
     Você leu bem: as peças da lingerie produzidas pela companhia conterão sensores capazes de captar mudanças de humor e oscilações de frequências cardíacas (como num eletrocardiograma), podendo, entre outras coisas, ajudar a captar e inibir aquela vontade monstruosa de atacar a geladeira, que nos acomete impulsivamente nos momentos de nervosismo (olá, TPM). O formato do sutiã foi escolhido por ser mais funcional e confortável, além de facilitar a captação dos dados de ECG.
     O estudo, que utiliza o termo “emotional eating” para se referir a esse tipo de comilança, ressalta que existem tecnologias que há anos são utilizadas para ajudar as pessoas a desenvolver novos hábitos em relação à saúde, como alarmes em determinados horários do dia para lembrar as usuárias de como se alimentar sem exageros.
     No entanto, numa perspectiva de longo prazo, esses métodos não garantiriam a mudança de comportamento – o que poderia ser mais eficiente, caso a “paciente” recebesse um alerta antes do ataque de fome compulsiva. E assim surgiu o estudo Food-and-Mood, que correlaciona humor e alimentação.
     O apetrecho depende de um celular para dar certo. Conectado ao smartphone por meio do aplicativo EmoTree, a peça coletaria os dados cardiológicos da mulher, preveria o acesso de gula e enviaria o feedback para uma rede social, ou mesmo um amigo próximo, que seria responsável por dissuadir a usuária de seu caminho até a cozinha. Ou seja, um verdadeiro programa de intervenção.
     O aplicativo recebe esse nome porque tem como “mascote” uma árvore que cresce de acordo com o bom comportamento emocional da mulher. A árvore também possui simpáticos passarinhos motivacionais que detectam o estado da paciente e dão dicas pontuais, como “vamos contar até 10 e respirar devagar”.
     Como comer por impulso não é exclusividade feminina, a equipe tem estudado uma peça que também sirva para homens; foram testadas cuecas, mas a distância dificulta o ECG. O próximo passo da pesquisa, portanto, é criar uma peça que sirva tanto para eles como para mulheres e fique próxima do coração.


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