Apenas 37,9% da população mundial usa a Internet


     O Facebook revelou seu estudo sobre a conectividade no mundo em 2014. A pesquisa foi realizada pelo Internet.org e revelou números interessantes sobre taxa de adoção de acesso à Internet, dados importantes sobre seu uso e os desafios para aumentar a conectividade.
      O trabalho utiliza dados existentes das principais fontes mundiais de conectividade e incorpora as próprias descobertas do Internet.org, para examinar a penetração da Internet e entraves ao seu crescimento. Para quem ainda não conhece, o Internet.org é um projeto do Facebook para oferecer acesso à internet em todo o mundo, que atua principalmente em nações em desenvolvimento.
     De acordo com o relatório, apenas 37.9 % da população mundial usou a Internet pelo menos uma vez no ano de 2014. Outro dado ainda mais importante é que nos países em desenvolvimento está localizado o maior percentual de pessoas ainda sem acesso à Internet, que é de 78%.
     O relatório também mostra que a taxa de adoção de acesso à Internet desacelerou para 6.6% em 2014, um valor bem abaixo dos 147% que foi registrado em 2010, quando houve maior expansão. A organização espera poder reverter esse quadro e afirma que para conseguir elevar esse número novamente, três barreiras precisam ser ultrapassadas: Infraestrutura, acessibilidade e relevância.
     Os itens não foram escolhidos aleatoriamente. Em se tratando de infraestrutura, cerca de 91,7% da população vive dentro do alcance de uma rede móvel de baixa velocidade e muitos ainda precisam de preços acessíveis para poder se conectar. Além disso, as informações que os usuários encontram on-line precisam ser relevantes para suas vidas, o que nem sempre acontece.
     O estudo divulgado pelo Facebook é um importante retrato de como a Internet é acessada e o que precisa ser feito para torná-la disponível para a maioria das pessoas. Ele também é muito importante para a rede social que, atualmente, possui o segundo site mais acessado no mundo, ficando atrás apenas do Google. Por conta disso, tais informações e o aumento do acesso à Internet em países ainda em desenvolvimento são essenciais ao negócio de Mark Zuckerberg.

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