Nova tecnologia da Intel permite baixar um filme HD em um segundo, literalmente

     Transfira uma música para seu celular. Parece bem rápido, certo? Agora imagine transferir o catálogo impresso inteiro da Biblioteca do Congresso em um minuto e meio. A Intel diz que tem a tecnologia para fazer isso acontecer (uma hora ou outra).
     A Intel detalhou sua descoberta recentemente para a impressa, mostrando a impressionante marca de 50 gigabits por segundo numa transferência, usando uma tecnologia que pode ir muito, mas muito mais além. O CTO da Intel, Justin Rattner, explicou o que “fotônicos de silício” significa, porque o mundo precisa disso, e quais são as promessas para um futuro nada distante.
     Fotônicos de silício são, basicamente, a combinação de tecnologia óptica com as tradicionais técnicas de fabricação de chips de silício – o mesmo processo usado para criar todas nossas CPUs e GPUs. Ao empregar os métodos existentes, será possível transformar os dados em luz e vice-versa.
     Por que nós precisaríamos de algo tão complicado e sofisticado assim? A grande questão é que nós estamos atingindo o limite do que podemos fazer com elétrons – e não há discussão com a física. Assim que chegarmos ao reino das velocidades de transferência de 10 gigabits, nós forçaremos tanto os fios de cobre até que eles se degradem e fiquem inutilizáveis. E com o incompreensível volume de informação flutuando por aí – filmes em HD, arquivos FLAC de áudio, fotos em alta resolução – o que pode parecer um exagero hoje deverá ser essencial mais cedo do que nós imaginamos.
     A conexão de fibra da Intel, no entanto, pode nos levar muito longe, e muito rápido. Muito mesmo. Com a velocidade que a Intel anunciou, você poderia baixar um filme em HD do iTunes ou 100 horas de música em menos de um segundo. E se eles alcançarem o potencial teórico de 1 terabit por segundo, você poderia baixar três temporadas de um seriado em HD ou fazer um backup de seu HD inteiro em praticamente um segundo também.
     A Intel espera que os fotônicos de silício sejam “completamente viáveis comercialmente” no meio desta década, embora nós saibamos que revelar datas assim nunca é uma boa ideia. A adoção comercial da novidade dependerá de fatores de mercado e produção. Mesmo assim, eles provaram que a tecnologia funciona, e funciona bem.
Fonte: Gizmodo 

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