A decadência dos HDs
Desde o primeiro computador
pessoal, ainda nos anos 1980, os discos rígidos, que chamamos de HD, (Hard
Disc), são os responsáveis pelo armazenamento de dados. Mas a tecnologia avança
e, hoje, os SSDs são a opção para quem quer um computador com ótimo desempenho.
A mesma lógica vale para os HDs externos.
Com o tempo, pendrives, que nada mais são do que SSDs portáteis, ganham mais
capacidade e podem acabar disputando o espaço com os discos rígidos
convencionais.
Essas duas tecnologias convivem no mercado
há alguns anos. Até aqui, os SSDs não foram capazes de tornar os HDs inviáveis.
Mas a tecnologia continua evoluindo e a perspectiva de preços mais atraentes
pode mudar esse cenário.
as
razões para que os discos rígidos magnéticos não tenham sido aposentados, estão
os preços das duas tecnologias e algumas limitações presentes nos SSDs, que
tornam essa solução ainda restrita e distante da realidade de uso de muita
gente.
Os HDs são equipamentos constituídos de
uma placa eletrônica que abriga os controladores, que são responsáveis pelo
funcionamento do dispositivo, e do disco rígido propriamente dito: um, ou
vários, discos cobertos de uma camada de material magnético, responsável por
manter os dados gravados e disponíveis para a escrita.
Já o SSD é uma sigla, do inglês, para
disco de estado sólido (Solid State Disc). Em linhas gerais, o SSD é como um
grande pendrive: ele guarda arquivos em chips de silício, assim como um cartão
SD ou pendrive comum. Isso faz do SSD uma unidade de alta velocidade e de maior
confiabilidade. O problema, aqui, são os custos.
Tecnologias substituem umas às outras e o
futuro para os HDs só será mais sombrio quando os preços dos SSDs caírem. Até
lá, o chamado custo por GB ainda é imbatível para a maioria dos usuários, que
precisam de discos para guardar dados. A Seagate, por exemplo, acaba de
anunciar um HD de 8 TB por US$ 260 (R$ 678, em conversão direta). Oito SSDs de
1 TB custariam muito mais do que 10 vezes esse valor.
Ao mesmo tempo, a Samsung traz ao mercado
o novo Evo 850, que faz uso da tecnologia de chips em 3D. A Samsung está tão
confiante na nova tecnologia que comercializa o dispositivo com garantia de
cinco anos. A questão, como sempre, é o preço: a versão Pro, com garantia de 10
anos, custa US$ 650 ou R$ 1.691,00.
Mas isso não significa que os SSDs sejam a
melhor solução possível. A tecnologia continua progredindo e novas pesquisas em
torno de soluções de armazenamento de dados, em breve, podem mudar tudo.
Há promissoras linhas de pesquisa para o
desenvolvimento de mídias de armazenamento holográficas. Recentemente, a IBM
divulgou informações sobre o desenvolvimento de um tipo de memória chamada de
Racetrack, que usa a orientação de pequenos ímãs para reter informações e que
teria a capacidade de superar em 100 vezes o poder de armazenamento dos HDs,
sem o uso de partes mecânicas e com a garantia de serem usadas indefinidamente.
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