Projeto contra colisão de asteroides na Terra custaria bilhões de dólares
A boa notícia é que há
apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra e
acabe com a civilização humana neste ano. A má notícia é que, para prevenir que
algo assim aconteça nos próximos anos, serão necessários bilhões de dólares em
investimentos. Pelo menos é essa a conclusão apresentada no comitê de Ciência
Espaço e Tecnologia dos EUA.
O meteoro que se chocou em território
russo em fevereiro deste ano, é considerado um evento consideravelmente
pequeno, mas mesmo assim feriu mil pessoas e causou milhões de dólares de
prejuízo. E isso teria acontecido porque os astrônomos se concentram em
analisar os riscos de uma colisão com uma grande rocha espacial, que poderiam
impedir a continuação da civilização humana, e não de pequenos meteoros que,
mesmo não comprometendo toda a humanidade, podem ser letais. Apenas 10% dos
meteoros com mais de 130 metros foram identificados por cientistas e
especialistas acreditam que mais de 10 mil grandes como esses estejam próximos,
sem que tenhamos conhecimento de sua localização.
Voltando aos asteroides, se detectássemos
uma grande rocha espacial viajando ao nosso encontro, precisaríamos de pelo
menos 5 anos para desenvolver uma tecnologia capaz de desviar sua rota ou de
destruí-lo. O plano dos EUA, por enquanto, é desenvolver tecnologias de
detecção, como um sensor infravermelho capaz de orbitar Vênus (que custaria 500
milhões de dólares), assim como um sistema a laser que poderia afastar as
rochas da Terra.
Outro projeto da Nasa envolve mandar um
astronauta até um asteroide, para estudar melhor estes corpos celestes. O pouso
estaria programado para 2025 e o projeto custaria 2 bilhões de dólares. A
exploração da Lua também ajudaria a estudar o comportamento de asteroides.
Via CNN
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