Netflix vai usar nova fórmula para recomendar filmes
Se você já ficou
inconformado ao se deparar com recomendações como Saga Crepúsculo em sua conta
na Netflix (supondo que você não goste de produções como esta, é claro), saiba
que situações do tipo poderão ficar no passado: nesta semana, a empresa revelou
a intenção de criar um “cérebro virtual” para fazer sugestões mais adequadas a
cada perfil.
No sistema atual, a Netflix faz
recomendações com base na identificação de determinados parâmetros de produções
já assistidas. Por exemplo, se você viu um filme de ação até o final,
provavelmente gosta da categoria, portanto, outros títulos classificados como
tal podem surgir nas recomendações.
Geralmente dá certo. Mas, quando o serviço
recomenda filmes com base na participação de um ator de uma produção que você
assistiu ou na popularidade desta, poderá entrar em conflito com as suas
preferências.
Este problema é especialmente comum na
versão norte-americana da Netflix, dado o tamanho do seu acervo. Para dar um
basta nisso, a empresa explicou em seu blog técnico o plano de utilizar um
sistema de redes neurais distribuídas cujo processamento será feito por GPUs.
Explicando rapidamente, redes neurais são
sistemas que fazem os computadores processarem dados de uma maneira que lembra
a forma como o cérebro trabalha. No caso específico da Netflix, a ideia é
implementar uma técnica algorítmica chamada “Deep Learning” (Aprendizagem
Profunda), utilizada para problemas mais complexos.
Na prática, o que este novo método fará é
analisar em níveis uma série de dados referentes ao comportamento do usuário no
serviço para, com o tempo, aprender a distinguir suas preferências.
Estas informações já estão lá e aparecem em
diversas formas: buscas que o usuário faz, tempo que ele passa vasculhando
determinada categoria, quando tempo a pessoa permanece na página de descrição
de um vídeo, entre outros.
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