De Vara em Vara
É incrível, mas falar de vara, mesmo no meio jurídico, ainda motiva risos. Ao ponto de, meses atrás, uma advogada evangélica de São Paulo solicitar ao presidente do TJSP que proibisse o uso da palavra “vara” nas petições e no fórum, alegando que lhe era constrangedor estar todo tempo dizendo que estava na vara, ía para a vara, passara o dia na vara. Imaginem quanta gozação poderia suscitar o título de uma notícia publicada no Jornal Pequeno,de São Luís-MA. Eis a notícia:
Vara da Mulher de São Luís mostra avanços
4 de janeiro de 2012
Prestes a completar quatro anos de funcionamento, a Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de São Luís apresenta avanços significativos. Atualmente, com pouco mais de 2.100 processos em tramitação, a vara, uma das pioneiras em todo o Nordeste, é referência para as mulheres que procuram ajuda.
Estatísticas – Uma pesquisa divulgada em 2011 pela Fundação Perseu Abramo revelou que quase 2 milhões de mulheres são espancadas dentro de casa a cada ano. O estudo mostra, ainda, que 2,7 milhões levaram tapas, empurrões e apertões nos 12 meses anteriores à pesquisa. Além da violência física, existem outras formas de agressão: moral, psicológica e sexual. No cenário nacional, o Maranhão é o 13º em denúncias de violência contra a mulher.

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