Primeiro smartphone da Xiaomi chega ao Brasil, já homologado pela Anatel


     A chinesa Xiaomi vem causando dores de cabeça na Samsung e na Sony com seus smartphones potentes e baratos. Não é segredo que ela quer chegar ao Brasil: na verdade, ela já tem um escritório em São Paulo. E a Anatel liberou o que deve ser oficialmente seu primeiro smartphone no país.
     O Pinguins Móveis descobriu que o Redmi Note foi homologado pela agência de telecomunicações, que publicou documentos como o “Guia do Usuário Redmi Note 4G” e um certificado garantindo que ele realmente funcionará nas bandas LTE usadas no Brasil.
     O Redmi Note 4G vendido em outros países possui tela IPS de 5,5 polegadas com resolução 1280×720, processador Snapdragon 400 quad-core, 2 GB de RAM e 8 GB de armazenamento interno (expansível via microSD).
     A câmera traseira de 13 megapixels tem abertura f/2.2 e lente de 28 mm, que captura uma área maior. Ela tem um flash LED e grava vídeos em Full-HD. A câmera frontal tem 5 megapixels.
     Nele, há uma bateria removível de 3.100 mAh. São 9,45 mm de espessura e 185 g. Ele é vendido pelo equivalente a R$ 480.
     O Redmi Note roda o MIUI 5, uma ROM customizada com base no Android 4.4 KitKat, com Google Play Services e um visual próximo ao iOS. A Xiaomi está testando no aparelho uma nova versão com visual flat, mas também baseada no KitKat.
     E o Lollipop? Hugo Barra, vice-presidente global da empresa, diz que a linha Redmi será atualizada para uma versão baseada no Android 5.0, “mas nós ainda não temos um cronograma exato”.
     A Xiaomi estava prevista para estrear no Brasil este ano, o que não aconteceu. Por quê? Em entrevista à CNET, Barra diz que a expansão para a Índia e Indonésia demorou mais do que o esperado. A empresa deve estrear por aqui na primeira metade de 2015.
     Enquanto isso, a Xiaomi precisa lidar com dores de cabeça enquanto se expande. Esta semana, ela teve que suspender a venda de seus smartphones na Índia, por ser acusada de violar patentes essenciais da sueca Ericsson.
     A Xiaomi teria apenas 22 patentes em seu portfólio, e não poderia entrar em uma guerra envolvendo propriedade intelectual. Por isso, ela opera apenas em países onde as leis que não protegem fortemente a propriedade intelectual, como Singapura, Indonésia e Rússia. Em julho, Barra disse à CNET que “o sistema de patentes é completamente falho”, e que atrapalha a inovação.

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