Samsung vai renovar linha de smartphones após constatar queda livre nas vendas
Em um passado relativamente
recente, a Samsung era a principal referência no segmento de smartphones. A
marca continua tendo participação expressiva neste mercado, é verdade, mas não
com a força de antes. Reconhecendo que não está em seus melhores dias, a companhia
sul-coreana assegurou: mudanças vêm aí.
A informação foi dada na quinta-feira (30/10),
logo depois de a empresa divulgar o balanço financeiro referente ao terceiro
trimestre de 2014. Embora positivos, os resultados são preocupantes: a divisão
de dispositivos móveis viu seu lucro cair 73,9% em relação ao mesmo período do
ano passado.
Reflexo, em parte, da queda de sua
participação no mercado, reduzida de 32,5% para 23,8%. De modo geral, este é o
pior desempenho da companhia no segmento de smartphones desde 2011.
De acordo com a Samsung, o problema
envolve principalmente os dispositivos de baixo e médio custo. Estas categorias
foram quase que “dominadas” por companhias chinesas, com destaque para a Xiaomi
– com quatro anos de mercado, a empresa já é a terceira maior fabricante do
setor.
O avanço de rivais como LG e Motorola
(principalmente esta última) também colabora com a situação desfavorável da
Samsung.
Como reação, os executivos da companhia
prometeram reformular justamente as categorias de baixo e médio custo. A
empresa só não revelou o que precisamente será feito. Teremos que aguardar 2015
para descobrir.
Podemos apostar, no entanto, por uma
renovação no design externo dos aparelhos. Muita gente já vê o atual padrão da
Samsung – com botão físico central na frente e curvas em cantos e bordas – como
datado.
Uma reformulação agressiva ou até mesmo o
completo abandono da interface TouchWiz também é esperado, assim como medidas
para reduzir os custos dos dispositivos.
Fato é que a linha Galaxy precisa mesmo de
uma repaginada urgente. Estima-se que, atualmente, 40 milhões de unidades da
linha estejam “sobrando” em canais de vendas no mundo todo, constatação que
aponta para um crescente interesse dos consumidores por modelos de outras
marcas.
Fonte: The Guardian
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