Adeus aos televisores de plasma
Embora muita gente ainda
prefira as boas e velhas TVs de plasma aos modelos LED e OLED, é um fato que a
tecnologia não só está ultrapassada como não está ornando: a baixa margem de
lucro não compensa sua produção e gradativamente as companhias estão adotando
as últimas como padrão, abrindo mão do plasma.
Depois de Samsung e Panasonic desistirem
do formato, a LG, a terceira e última grande fabricante de TVs revelou que
também encerrará a produção de TVs de plasma até o fim de novembro.
O principal motivo é a queda violenta da
demanda. É evidente que as fabricantes têm reduzido e muito a oferta do produto
e dado preferência às TVs OLED, mas em 2013 o formato representou pífios 2,4%
da receita anual da categoria. Isso é um número que para ser ridículo precisa
melhorar muito. Embora o porta-voz Ken Hong tenha afirmado que “a LG segurou o quanto
pôde” e que “o formato plasma deixou de ser um negócio”, o fato é que a
tecnologia é limitada. Embora seja de fato a tela com o melhor contraste, os
problemas de limitação da resolução afetam a produção em larga escala em um
mundo que começa a consumir telas 4K a rodo.
Analistas também apontam para um problema
que hoje em dia é quase um pecado capital: o plasma consome mais energia. Isso
e o problema de esquentar mais do que uma TV OLED acaba depondo contra a
manutenção do formato. Em outubro de 2013 a Panasonic pulou fora do mercado,
seguida pela Samsung em julho deste ano. Em verdade era questão de tempo para a
LG fazer o mesmo.
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