A um passo da inteligência artificial


     Imagine uma máquina com quem você pode falar e ensinar. Ele, por sua vez, aprende, interage e se desenvolve, em um modelo francamente inspirado no cérebro humano.
     O enredo já foi abordado no cinema com o megassucesso “A.I. – Inteligência Artificial”, do cineasta Steven Spielberg (na verdade, uma homenagem póstuma ao falecido cineasta Stanley Kubrick). Nele, androides e humanos interagem em uma perspectiva mais emocional, que permeia todo o roteiro do filme. Entretanto, esse enredo de ficção científica deve se tornar real muito em breve. Dois cientistas publicaram os resultados de uma pesquisa sobre um sistema computacional capaz de aprender e se desenvolver a partir do ambiente.
     Os pesquisadores declaram ao site Science Daily que o modelo é um modelo matemático das redes neurais do cérebro, instalado em um ambiente que oferece estímulos constantes, conforme ocorre no mundo real, para então desenvolver a capacidade de adaptação.
     Ou seja, em breve robôs teremos que poderão acompanhar pessoas com deficiência a lugares nas quais precisarão de ajuda – como pessoas cegas ao atravessar uma rua ou ir a um supermercado, por exemplo. Ou serem auxiliares para dar informações turísticas e para pagarem contas em bancos.
     E até mesmo para fins de interação com humanos, porque, segundo os cientistas, a máquina pode se adaptar ao reconhecimento de expressões faciais, interações e, a partir disso, evolução e aprendizado, tal como acontece com as pessoas. Se tudo isso acontecer conforme os cientistas esperam, a relação da inteligência artificial com a interação humana vai sair do papel de uma maneira sem precedentes. E o nosso mundo jamais será o mesmo.

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